quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fotos









Historial

O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cepães, foi fundado no início do ano de 1989 como Rancho Infantil da Gaia, tendo-se constituído legalmente por escritura de 10 de Março de 1989.
Os seus principais objectivos desde sempre, foram não só a recolha etnográfica da região, como também a divulgação e preservação das danças, das músicas e dos trajes.
Foi constituído por pessoas apaixonadas pelas tradições folclóricas e também pelos seus costumes. O depoimento de pessoas idosas, as variadas pesquisas e recolhas de informação, levou a que mais tarde houvesse uma efectivação da apresentação em palco de todo este trabalho, que colmatou com diversas actuações de bom nível por parte do grupo folclórico.
A 7 de Setembro de 1990, após o interesse revelado entre as partes, decidiu-se de comum acordo e no interesse da evolução do folclore, integrar totalmente o Rancho Infantil da Gaia, na Casa do Povo de Cepães. Desde então passou a designar-se por Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cepães, sendo a sua orientação de responsabilidade dos responsáveis do extinto Rancho Infantil da Gaia.
Interessados em fazer reviver os tempos em que preponderava a agricultura, apresentamos uma forma de estar que apesar do termo folclore ser frequentemente utilizado de uma forma depreciativa por muitos, este grupo folclórico não abdica da defesa e divulgação dos nossos usos e costumes para que possa ser um meio importante meio de preservação do património cultural e histórico.
Este grupo tem tido uma forte progressão e participado ao longo dos anos, desde a sua fundação até aos dias de hoje, em diversos festivais, rumarias, convívios e festas diversas.
É constituído essencialmente por jovens, mostrando por si só a força na continuidade da futura geração.
Do seu reportório fazem parte danças e cantares tais como: vira do meio, vira de cepães, chula, bareira das palmas, malhão, verdegar, ritinha, velho, ramalhinho, carrolina, meu amorzinho, margarida moleira, viva cepães, fita, regadinho, cana verde, entre outras.
O suporte musical é composto por uma tocata onde não faltam as tradicionais violas braguesas, o violão, os cavaquinhos, o tambor, os ferrinhos, o reco-reco, as concertinas, as castanholas e a pandeireta. A estúrdia formava-se ocasionalmente e era normal ver-se a caminho de romarias, festas, vindimas, desfolhadas, ou outro tipo de trabalhos rurais colectivos.
O rancho apresenta-se trajado á moda camponesa dos séculos XIX e XX, caracterizando a zona do baixo Minho. Elas e eles vestem trajes de trabalho, de lavradeira, de festa, de domingueiro, de noivos, entre outros. Nas mulheres, uma camisa de linho, colete, saia preta de baetilha ou cetim bordada, avental, umas chinelas pretas e meias brancas rendadas. Nos homens, uma camisa branca bordada, um colete, uma calça preta, uma faixa, umas botas de pele e um chapéu.
Pretendemos não só continuar na procura de documentação exaustiva dos trajes, instrumentos musicais, danças e cantares, como também na promoção de acções no sentido de sensibilizar os jovens para a preservação dos valores da cultura popular.